vésica piscis
A Vésica Pisces é facilmente uma das figuras geométricas mais inescrutáveis dos tempos antigos e modernos. Essencialmente, a intersecção de duas esferas sobrepostas, a Vesica Piscis (incluindo a parte interior dela, e/ou a mais comum das duas versões dimensionais) representa, entre outras coisas:
1) A união de Deus e da Deusa para criar uma prole,
2) Um símbolo de Jesus Cristo, o Peixe,
3) Na arte, um oval pontiagudo utilizado como uma auréola na escultura e pintura medievais,
4) A vagina da deusa,
5) A ideia principal da Flor da Vida,
6) Uma sobreposição da Árvore da Vida,
7) O poder formativo de polígonos,
8) Uma descrição geométrica das raízes quadradas e das proporções harmônicas,
9) Uma fonte de imenso poder e energia.
1 - Nas tradições mais antigas, o Ser Supremo era representado por uma esfera, o símbolo de um SER sem começo nem fim, sempre existente, perfeitamente formado e profundamente simétrico. A adição de uma segunda esfera representava a expansão da unidade para a dualidade do masculino e do feminino, o Deus e a Deusa. Ao sobrepor as duas esferas, o Deus e a Deusa, criaram uma prole divina. O tema da Vésica Pisces (e seus derivados, a Flor da Vida, a Árvore da Vida, e os fundamentos da geometria) possui uma história de milhares de anos e facilmente antecede praticamente a todas as principais religiões da era atual.
2 - O filho ou a filha de Deus e da Deusa está associado com a sobreposição das esferas - a figura resultante de três dimensões um tanto semelhante a uma bola do futebol americano. No caso de Jesus Cristo, a figura de duas dimensões também, serviu como um símbolo do milagre dos peixes. (A “cauda” também serviu para identificar de modo mais fácil a fonte da figura plana.) Aí também é transmitido o poder espiritual originando-se do interior desse símbolo.
3 - A VÉSICA PISCIS é uma forma que é a interseção de dois círculos com o mesmo raio, intersectando-se de tal forma que o centro de cada círculo permanece na circunferência do outro. O nome significa literalmente a “bexiga de um peixe”.
Antigo símbolo egípcio que representa a vida, o conhecimento cósmico e o intercurso sexual. Também é conhecido por bruxos como a “Cruz Ansata”, utilizado em rituais de encantamento, fertilidade e divinação. Todo faraó ao morrer levava a cruz junto às narinas para adquirir imortalidade.
Ele era encontrado sempre nos hieróglifos, sendo segurado pelas divindades egípcias como se fosse uma chave, o que nos remete ao seu significado como “a chave dos portões que separam a vida e a morte”, já que estes desenhos eram muito comuns em pirâmides mortuárias dos faraós. O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento.
O movimento cíclico do Universo e das energias. Representa toda forma de força cíclica, seja corpórea ou universal ininterrupta.
É outro antigo símbolo egípcio. Representa o olho divino do deus Hórus, as energias solar e lunar, e freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho.
É um dos símbolos pagãos mais poderosos e mais populares entre os Bruxos e Magos Cerimoniais. O pentagrama (uma estrela de cinco pontas circunscrita num círculo) representa os quatro antigos e místicos elementos: fogo, água, ar e terra, superados pelo espírito. Na Wicca o símbolo do pentagrama é geralmente desenhado com a ponta para cima a fim de simbolizar as aspirações espirituais humanas. Um pentagrama voltado com duas pontas para cima é um símbolo do Deus Cornífero.
É um antigo e poderoso símbolo mágico. Este símbolo consiste em um hexagrama de dois triângulos entrelaçados (um voltado para cima e outro para baixo). O selo de Salomão simboliza a alma humana, sendo utilizado por bruxos e magos cerimoniais para encantamentos, conjuração de espíritos, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos.
De dois triângulos entrelaçados simboliza a alma humana, sendo utilizado por magos cerimoniais para encantamentos, conjurações de espíritos, sabedoria, e reforço dos poderes psíquicos.
Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito; o triângulo que aponta para baixo apresenta a involução da energia divina que desce às formas mais boçais, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais.
É símbolo usado como amuleto para dar sorte; representa o casamento perfeito entre masculino e feminino, compreensão entre sexos.
Símbolo universal da Yoga, e quando pronunciado se torna o mais poderoso dos mantras. O “Om” é considerado a origem e o fim de todos os verbos. Nele o universo se cria, se conserva e se dissolve. É o som-semente que desenvolve o centro de força da “Terceira Visão”, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia e clarividência. O “Om” é considerado o som mais próximo da palavra divina, e a origem de todas as demais.
OM é a vibração divina para a criação do Universo, quando vibrado como Aum representa a família trina indiana: Brahma, Vishnu e Shiva. É considerado o mais importante símbolo da atualidade.
É um antigo símbolo religioso formado pela cruz grega com braços em ângulos retos. Antes de ter sido adotada pelo nazismo, a suástica era um símbolo sagrado de boa sorte e de saúde na Europa pré-cristã e em muitas outras culturas pagãs em todo mundo, incluindo as orientais, egípcias e tribais das Américas. A palavra suástica origina-se do sânscrito (svastika) que significa “um sinal de boa sorte”. Existem milhares de símbolos da suástica pelo mundo e o mais antigo de todos, data do ano 12.000 a.C.
Considerado pelo povo egípcio como o primeiro Deus, talvez tenha sido a primeira manifestação monoteísta do mundo, o deus Rá.
A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; – energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.
O yin e o yang não são forças opostas (dualidades), mas opostos complementares, invisíveis (oculto, feminino) e visíveis (manifesto, masculino), que interage em um todo maior, como parte de um sistema dinâmico. Tudo possui dois aspectos: yin e yang, como a Luz que não pode existir sem a escuridão e vice-versa, mas qualquer um desses aspectos pode manifestar-se de modo mais forte em objetos particulares, e pode intensificar-se e decrescer alternadamente ao longo do tempo.
Símbolo com várias interpretações, aliás, conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade.
É um símbolo de manifestação finita na magia ocidental, sendo usado em rituais para invocar os espíritos quando o selo ou sinal da entidade a ser invocada está no centro do triângulo. O triângulo é equivalente ao número três – número mágico poderoso – e é um símbolo sagrado da Deusa Tripa: Virgem, Mãe e Anciã. Invertido simboliza o princípio masculino.
Tem cabalisticamente duas formas de interpretação, define o temário, numero três: causa, ação e reação. É também a força do etéreo quando o vértice está para cima.
É um símbolo sagrado da Deusa e também um símbolo da magia, da energia feminina, da fertilidade, do crescimento abundante e dos poderes secretos da Natureza. É utilizado nas invocações à Deusa e a todas as deidades lunares (tanto masculinas quanto femininas), na magia da lua, nas celebrações dos Sabbats e nos rituais de cura das mulheres.
É um símbolo sagrado de três falos, ostentado por qualquer deidade masculina cuja função é unir-se sexualmente à Deusa Tripla. É utilizado principalmente em Grandes Rituais, Magia Sexual e rituais de fertilidade.
É um desenho mágico formado pela interseção de cinco letras A. é usado por vários bruxos e Magos Cerimoniais tanto na divinação como na conjuração de espíritos.
Círculo Imagem altamente potente que não possui princípio e nem fim, é usado por muitos bruxos e neopagãos como símbolo sagrado de “ioni”, da energia mágica, da proteção, do infinito, da perfeição e da renovação constante.
Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.
O Atame bolga era o instrumento que os celtas utilizavam para arar o solo. Por facilitar a obtenção de alimentos, era considerado sagrado. Usado como talismã, atrai fecundidade, criatividade e poder de realização. Ajuda, também, a conquistar uma saúde perfeita e estabilidade financeira. A divindade relacionada a esse talismã é a própria Terra, que os celtas reverenciavam como sendo uma espécie de mãe divina, sempre disposta a prover seus filhos de tudo àquilo que eles precisam.
Associado aos quatro elementos básicos da natureza – a terra, o fogo, o ar e a água -, o triskle celta é o símbolo que sintetiza toda a sabedoria desse povo. Ele representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a mãe e a virgem. Usado como talismã, esse objeto atrai as três principais qualidades femininas – ou seja, a intuição, a ternura e a beleza – e ajuda a obter proteção contra todos os males. A divindade relacionada a esse talismã é a própria natureza, cultuada pelos celtas.